Romanha: conquistando o mercado com massa não-cinzenta
Maykon Brantes, Bruna Paul, Wagner Gonçalves, Darcinei Maciel, Gabriela Peres e Rodrigo Nogueira
Fundada nos anos 70,
em Curitiba, a Romanha tem como seu core business a produção de
massas alimentícias, possuindo em seu mix mais de 60 produtos diferentes.
Concentra suas atividades de venda mirando um cluster regional, atendendo
famílias com mais de 5 pessoas, das classes D e E com mais de 25 anos.
O
mercado atendido é bastante amplo, ocupando o posto de terceiro maior
consumidor de massas, atrás da Itália e Estados Unidos. Produtos desse segmento
estão presentes em 99,6% dos lares brasileiros, ou seja, a demanda é grande. Os
produtos da Romanha são vendidos em mercados de pequeno e médio porte, como o
Mercadorama.
Não investir significativamente em comunicação voltada para o
consumidor final de forma aparente não quer dizer que a marca não tem
investimentos na área. Seus esforços estão concentrados no “backstage”, no B2B,
através de estratégias de Sell-in e Sell-out. A marca busca posicionar-se
através do preço (maior que o da concorrência) e do design, vendendo seu
produto em uma embalagem diferenciada. Kotler, no livro “Marketing para o
século XXI”, chama essa estratégia de precificação como "oferecer o mesmo por
mais", ou seja, tentar buscar destaque através do valor agregado, sem que o
produto tenha, de fato, algum diferencial. Tal estratégia de precificação levou
a marca a conquistar outro público, os chamados “experimentadores”, pessoas de
classe A/B que buscam novas experiências. Esse público é responsável por 36% do
share da marca.
Romanha: conquistando o mercado com massa não-cinzenta
Reviewed by PP UP NOITE
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